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Em agosto, setor de serviços varia em –0,2%

Em agosto, setor de serviços varia em –0,2%

Em agosto de 2019, o setor de serviços variou -0,2% em relação ao mês anterior (série com ajuste sazonal), após avançar 0,7% em julho. Na comparação com agosto de 2018 (série sem ajuste sazonal), o setor recuou 1,4%, quarta taxa negativa não sequencial deste ano.

No acumulado do ano, os serviços avançaram 0,5%, mas com ligeira perda de dinamismo frente aos primeiros sete meses de 2019 (0,8%). No acumulado dos últimos doze meses, ao avançar 0,6%, o setor perde ritmo em comparação a junho (0,7%) e a julho (0,9%).

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Consulte o material de apoio para mais informações.

A queda de 0,2% no volume de serviços, observada na passagem de julho para agosto de 2019, foi acompanhada por três das cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,9%), que elimina integralmente o ganho de 0,8% acumulado entre junho e julho.

Os demais recuos vieram dos setores de outros serviços (-2,7%) e de serviços prestados às famílias (-1,7%), com o primeiro devolvendo parte do avanço de 5,1% registrado em julho; e o segundo emplacando a terceira taxa negativa seguida, com perda acumulada de 2,7%.

Em contrapartida, os serviços de informação e comunicação (0,4%) e os profissionais, administrativos e complementares (0,5%) registraram as únicas taxas positivas de agosto, com o primeiro acumulando ganho de 2,3% nos últimos dois meses; e o segundo recobrando parte da perda de 1,7% observada entre junho e julho.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução da média móvel trimestral do volume de serviços variou negativamente (-0,1%) no trimestre encerrado em agosto, eliminando a alta de mesma magnitude verificada em julho.

Entre os setores, o ramo de serviços prestados às famílias (-0,9%) assinalou o resultado negativo mais relevante nesse mês, intensificando o ritmo de queda verificado em julho (-0,2%). A outra atividade que caiu foi a de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,4%), repetindo a magnitude de queda observada em julho. Todos os três setores restantes registraram estabilidade em agosto (0,0%), com serviços de informação e comunicação e outros serviços alcançando o quarto mês seguido sem resultados negativos, ao passo que o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio ficou estável nesse mês, após apontar variação positiva em julho (0,3%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o volume de serviços recuou 1,4% em agosto de 2019, com retração em apenas duas das cinco atividades de divulgação e em 52,4% dos 166 tipos de serviços investigados. Vale destacar que agosto de 2019 (22) teve um dia útil a menos do que agosto de 2018 (23), o que acabou contribuindo para uma menor efetivação de contratos de prestação de serviços.

Entre as atividades, o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-7,9%) exerceu a influência negativa mais relevante em agosto de 2019. O outro recuo ficou com o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,6%). Em contrapartida, a principal contribuição positiva ficou com o ramo de serviços de informação e comunicação (4,6%). Os demais avanços vieram de outros serviços (5,7%) e de serviços prestados às famílias (0,9%).

No acumulado dos oito primeiros meses de 2019, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços avançou 0,5%, com expansão em três das cinco atividades de divulgação e em 55,4% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, os serviços de informação e comunicação (3,0%) exerceram o principal impacto positivo sobre o índice global. Os demais avanços vieram de serviços prestados às famílias (4,1%) e de outros serviços (4,6%). Em contrapartida, as influências negativas ficaram com os segmentos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-3,2%), seguido por serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,5%).

Volume de serviços cai em 19 das 27 das unidades da federação

Das 27 unidades da federação, 19 assinalaram queda no volume de serviços em agosto, na comparação com julho. Entre os locais que apontaram resultados negativos, destaque para São Paulo (-1,0%), seguido por Rio de Janeiro (-0,9%) e Distrito Federal (-3,3%), com o primeiro eliminando integralmente o ganho observado em julho (1,0%); e os dois últimos devolvendo parcialmente os avanços registrados no mês anterior: 3,1% e 6,6%. Vale mencionar ainda os recuos de Minas Gerais (-1,0%), do Ceará (-2,6%) e do Paraná (-0,8%). Em contrapartida, os principais resultados positivos vieram do Espírito Santo (2,8%) e da Bahia (1,3%), com ambos alcançando a segunda taxa positiva seguida e expansão acumulada de 3,7% e de 3,8%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, 20 das 27 unidades da federação também mostraram queda. As principais influências negativas ficaram com Distrito Federal (-7,6%), Paraná (-4,0%), Rio Grande do Sul (-4,7%) e Rio de Janeiro (-1,4%). Vale destacar que em todos esses locais o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio exerceu o impacto negativo mais importante. Por outro lado, as contribuições positivas mais relevantes vieram do Espírito Santo (8,0%) e do Mato Grosso do Sul (5,6%), ambos apontando crescimento em 4 dos 5 setores pesquisados.

No acumulado de janeiro a agosto de 2019, frente a igual período do ano anterior, apenas 10 das 27 unidades da federação mostraram expansão na receita real de serviços. O principal impacto positivo ocorreu em São Paulo (3,2%), seguido por Santa Catarina (2,4%) e Amazonas (2,7%). Por outro lado, Rio de Janeiro (-4,0%) registrou a influência negativa mais relevante sobre o índice nacional.

Índice de atividades turísticas cai 4,2%

Em agosto de 2019, o índice de atividades turísticas caiu 4,2% frente ao mês anterior, após assinalar alta de 0,2% em julho. Regionalmente, onze das doze unidades da federação acompanharam este movimento de queda, com destaque para São Paulo (-7,1%), seguido por Rio de Janeiro (-2,3%) e Paraná (-4,8%). Em sentido contrário, o único resultado positivo veio da Bahia (0,9%).

Na comparação agosto de 2019 contra agosto de 2018, as atividades turísticas recuaram 2,9%, pressionadas, principalmente, pela queda de receita das empresas de transporte aéreo de passageiros. Em sentido oposto, os segmentos de locação de automóveis e de hotéis apontaram as principais contribuições positivas sobre a atividade turística.

Em termos regionais, oito das doze unidades da federação investigadas mostraram recuo nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (-4,5%), seguido por Paraná (-10,5%) e Distrito Federal (-13,4%). Em contrapartida, os impactos positivos mais importantes vieram do Rio de janeiro (1,1%), da Bahia (2,8%) e de Minas Gerais (1,7%).

No acumulado de janeiro a agosto de 2019, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 2,4% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos ramos de locação de automóveis, de hotéis e de serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada. Em sentido oposto, o principal impacto negativo ficou com o segmento de transporte aéreo de passageiros.

Regionalmente, oito dos doze locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (5,5%), seguido por Ceará (6,4%) e Minas Gerais (1,7%). Por outro lado, Distrito Federal (-7,8%), Paraná (-3,1%) e Santa Catarina (-3,2%) assinalaram as principais influências negativas no acumulado do ano para as atividades turísticas.

Fonte: CONTABILIDADE NA TV

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