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IGP-DI sobe para 0,50% em setembro

IGP-DI sobe para 0,50% em setembro

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,50% em setembro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice havia registrado queda de 0,51%. Com este resultado, o índice acumula alta de 4,39% no ano e de 3,00% em 12 meses. Em setembro de 2018, o índice havia subido 1,79% e acumulava elevação de 10,33% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,69% em setembro ante queda de 0,90% em agosto. Na análise por estágios de processamento, o grupo Bens Finais variou -0,17% em setembro após registrar queda de 0,10% em agosto. O principal responsável pela taxa mais negativa foi o subgrupo alimentos in natura, que passou de -1,37% para -4,90%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,16% em setembro, após registrar alta de 0,25% em agosto.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,47% em agosto para 1,32% em setembro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para produção, cuja taxa passou de -1,22% para 6,01%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,54% em setembro, ante queda de 0,35% no mês anterior.

O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 0,97% em setembro. Em agosto, a taxa havia caído 2,27%. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-11,35% para -1,67%), milho (em grão) (-1,68% para 2,56%) e suínos (-10,32% para 2,66%). Em sentido oposto, vale citar soja (em grão) (7,65% para 3,73%), aves (0,68% para -2,00%) e trigo (em grão) (1,24% para -0,95%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) não variou em setembro. Em agosto o índice havia registrado alta de 0,17%. Duas das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (0,81% para 0,22%) e Alimentação (-0,36% para -0,67%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (3,36% para 0,27%) e frutas (0,36% para -4,12%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,13% para 0,31%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,18% para 0,29%), Vestuário (-0,29% para 0,01%), Transportes (0,13% para 0,16%), Comunicação (0,38% para 0,54%) e Despesas Diversas (-0,05% para 0,04%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados na taxa dos seguintes itens: passagem aérea (-4,57% para 0,33%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,29% para 0,37%), roupas (-0,46% para 0,18%), seguro facultativo para veículo (-0,21% para 0,95%), tarifa de telefone móvel (0,09% para 1,47%) e alimentos para animais domésticos (-1,35% para 0,88%).

O núcleo do IPC repetiu a taxa de 0,20% registrada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 48 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 29 apresentaram taxas abaixo de -0,07% linha de corte inferior, e 19 registraram variações acima de 0,38%, linha de corte superior. Em setembro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 49,11%, ficando 2,07 pontos percentuais acima do registrado em agosto, quando o índice foi de 47,04%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,46% em setembro, ante 0,42% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de agosto para setembro: Materiais e Equipamentos (0,06% para 0,29%), Serviços (0,25% para 0,13%) e Mão de Obra (0,69% para 0,64%).

Fonte: CONTABILIDADE NA TV

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